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11 de Diciembre, 2019

Sobre la situación de comunidades quilombolas en Brasil

Texto escrito por activistas de Colectiva
ABAIXO DA VERSÃO EM PORTUGUÊS

Tiempo estimado de lectura, 3 minuto(s)

Manifiesto Colectiva sobre la situación de comunidades quilombolas en Brasil

En noviembre de este año, en la comunidad quilombola de “Río de los Macacos”, ubicada en el municipio Simoes Filho, Estado de Bahía, Brasil, un anciano líder quilombola conocido como Seu Vermelho fue brutalmente asesinado por golpes de machete. Medios del país han indicado que había sido amenazado por personas que tienen interés en sus tierras. La comunidad, desde entonces, ha sido amenazada diariamente, provocando una situación de terror y miedo.

Las comunidades quilombolas son grupos remanentes de los descendientes de africanos esclavizados en Brasil durante el período colonial. Estas comunidades se constituyeron como antiguos centros de resistencia y convivencia de personas esclavizadas que huyeron o se liberaron hasta el siglo XIX. La fuerza simbólica de estos grupos forman parte de la identidad y história de las personas afrodescendientes en Brasil. Actualmente existen más de 15 mil comunidades quilombolas en todo el territorio, que siguen luchando por sus derechos a la tierra y su herencia histórica.

Hoy las personas que están sufriendo esta violencia en el Quilombo Río de los Macacos se han puesto en contacto con el equipo de Colectiva para ayudarlos en la denuncia y la difusión de esta grave situación.

Desde el equipo de Colectiva consideramos que los hechos indican una grave violación a los derechos humanos y colectivos de esta comunidad. El Estado debe actuar de manera urgente para cesar los ataques contra la vida, la integridad física y la autonomía de los quilombolas. Además, exigimos que los autores de estos siniestros hechos sean inmediatamente responsabilizados y castigados conforme a la ley del país.

Los quilombos tienen derecho a la integridad, a su territorio, a ser reconocidos, respetados y por sobre todo deben ser protegidos por el Estado.


Manifiesto Coletiva sobre a situação das comunidades quilombolas no Brasil

Em novembro deste ano, na comunidade quilombola do Rio do Macacos, localizada no município de Simões Filho, Bahia, Brasil, um líder quilombola conhecido como “Seu Vermelho” foi brutalmente assassinado por golpes de machado. A mídia nacional indicou que havia sido ameaçado por pessoas interessadas em suas terras. A comunidade, desde então, é ameaçada diariamente, provocando uma situação de terror e medo.

As comunidades quilombolas são grupos remanescentes de descendentes de africanos escravizados no Brasil durante o período colonial. Essas comunidades foram estabelecidas como antigos centros de resistência e coexistência de pessoas escravizadas que fugiram ou foram libertadas até o século XIX. A força simbólica desses grupos faz parte da identidade e história das pessoas afrodescendentes no Brasil. Atualmente, existem mais de 15 mil comunidades quilombolas em todo o território, que continuam lutando por seus direitos à terra e seu patrimônio histórico.

Hoje, as pessoas que sofrem essa violência no Quilombo Rio de los Macacos entraram em contato com a equipe da Colectiva para ajudá-las a denunciar e disseminar essa grave situação.

Como equipe da Colectiva, acreditamos que os fatos indicam uma grave violação dos direitos humanos e coletivos dessa comunidade. O Estado deve agir com urgência para fazer cessar os ataques à vida, à integridade física e à autonomia dos quilombolas. Além disso, exigimos que os autores desses crimes sejam imediatamente responsabilizados e punidos de acordo com a lei do país.

Os quilombos têm direito à integridade, ao seu território, de serem reconhecidos, respeitados e, acima de tudo, devem ser protegidos pelo Estado.

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